Dr. Ricardo Fernandes

Coloproctologia

Sobre


Formado pela Faculdade Souza Marques – Rio de Janeiro em 1991, Residência em Coloproctologia e Pós Graduação em Cirurgia do Aparelho Digestivo, Pós Graduação lato sensu em Coloproctologia pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (Hospital Albert Einstein – São Paulo) – Período 01/09/2014 a 31/08/2015

Atuei como Cirurgião do Cólon e Reto nos principais Hospitais do Rio de Janeiro – Hospital Samaritano, Clínica São Vicente, Casa de Saúde  São José e a Rede D’Or  e da Equipe do Dr.Aloysio de Carvalho e Filhos.

Fui responsável pelos  Serviços de Coloproctologia dos Hospitais Beneficência Espanhola, Casa de Saúde Portugal e Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus no Rio de Janeiro.

Atualmente domiciliado e exercendo as atividades em Piracicaba – SP.

Médico Plantonista Concursado da Prefeitura de Piracicaba.

Consultório Particular

 

Tratamento Clinico e Cirúrgico

Biópsia de Reto

Cirurgias por Videolaparoscopia (Vesícula, Hernia de Hiato, Câncer de intestino, Hernias Inguinais, etc..

Cisto Pilonidal

Doença de Crohn

Drenagem de Abscessos

Exame Preventivo de Cancer de Intestino

Fissura Anal (Cauterização e Esfincterotomia Lateral)

Fístula Anal

Hemorróidas (Injeção Esclerosante e Ligadura Elástica – PPH e THD)

Pequenas Cirurgias

Retocolite Ulcerativa

Retossigmoidoscopia

Trombos Hemorroidários

Tumores de Intestino a Canal Anal

Vasectomia

 

 

 

 

 

 

 

Cirurgias por Video

HÉRNIA DE HIATO – CIRURGIA DE REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO

VESÍCULA  (Colecistectomia)

COLECTOMIAS ( Cirurgia de Intestino: Câncer, Doenças Inflamatórias, Diverticulos, etc )

HERNIA INGUINAL

Câncer de Intestino

PREVENÇÃO

Ficar atento quanto a alteração do hábito intestinal repentino, surgimento de fezes “em fita”, sangue escuro ou misturado às fezes, cólicas abdominais.

Pessoas com história de câncer de intestino na família, portadores de Retocolite Ulcerativa, etc..

A partir de 40 a 50 anos é recomendável a realização de Retosigmoidoscopia e/ou Colonoscopia a cada 5 ou 10 anos. 

Em casos de pessoas com predisposição ou tendência familiar se faz necessário exames com faixa etária mais baixa e com intervalos menores.

As pessoas em geral, e também os médicos tem a tendência de tratar a doença e não a saúde.

“O  importante é cuidar da Saúde, e não da Doença”. 

"HEMORRÓIDAS"

“HEMORRÓIDAS”

As doenças anorretais em geral se apresentam com três sintomas principais: Dor, Sangramento e Aumento de Volume no local, não necessariamente todos ao mesmo tempo, podendo aparecer um ou mais  sintomas, e que podem ser manifestações de várias patologias.

É muito comum as pessoas associarem estes sintomas a “Hemorroidas”.

No entanto esses sinais podem estar relacionados a várias patologias como: Fístulas e Fissuras anais, Abscessos, Papilites, Condilomas, Hematomas, Tumores benignos e malignos, Criptites, Dermatites, etc., e até mesmo Hemorróidas. Por isso se faz necessário a avalição por médico especialista, que poderá orientar da melhor forma. Deve-se evitar o tratamento com “pomadas para hemorróidas”, que podem até piorar a doença.

Resta lembrar que Hemorróidas, etc… não são sinônimos de cirurgia. Existem vários tratamentos conservadores, em consultório, quando diagnosticados precocemente.

As técnicas mais utilizadas em CONSULTÓRIO são: Tratamento Esclerosante de Hemorroidas e Ligadura Elástica.

As técnicas CIRÚRGICAS mais utilizadas são: 1- Excisionais: Obando, Ferguson e Milligan-Morgan e mais recentemente as técnicas por Grampeamento:    2 – Não Excisionais: PPH (Grampeadores Circulares para Procedimento de Prolapso e Hemorroidas  – Stapled Haemorrhodopexy by Ethicon, Jonhson) – e THD (dearterialização hemorroidária transanal guiada por doppler)

D. de Crohn e Colite Ulcerativa

A Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa são duas doenças distintas, apesar de clinicamente semelhantes, classificadas sob o nome de Doença Inflamatória Intestinal.

As causas ainda não estão totalmente esclarecidas mas sabe-se que, tanto a doença de Crohn, quanto a Retocolite Ulcerativa, apresentam influências de fatores genéticos e ambientais.

Atualmente a teoria mais aceita é a de que haveria um mau funcionamento do sistema imune, desencadeado provavelmente por alguma infecção viral ou bacteriana, que passaria equivocadamente a atacar elementos normais do trato digestivo como bactérias, alimentos e células, levando a um estado de inflamação crônica dos intestinos, em um processo semelhante às doenças auto-imunes.

 

Doenças inflamatórias intestinais são mais comuns nos países do hemisfério norte e na população de origem judaica. Surge normalmente entre os 15 e 40 anos. Homens e mulheres são igualmente acometidos. 25% dos pacientes com doença inflamatória intestinal apresentam pelo menos um parente de 1º grau também portador da doença.

Não se conseguiu ainda comprovar nenhuma ligação da doença com algum tipo de dieta ou com estresse emocional. Também não há comprovação em relação a influência dos anticoncepcionais.
Curiosamente, o tabagismo apresenta influencia antagônica entre as duas doenças, aumentando o risco de se desenvolver Crohn, enquanto parece diminuir a incidência de retocolite.

Alguns trabalhos sugerem que uso de antiinflamatórios poderia favorecer o surgimento de doenças inflamatórias intestinais, enquanto que pessoas que retiraram o apêndice apresentariam menor incidência. São dados que ainda necessitam de maior investigação.

 Diferenças entre a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa

Diferenças entre Crohn e RCU

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que pode acometer qualquer ponto do trato digestivo, desde a boca até o ânus. Porém, 80% dos pacientes apresentam lesão do íleo distal e região íleo cecal que são respectivamente a porção final do intestino delgado e a região de transição entre intestino delgado e cólon.

A doença de Crohn se caracteriza por uma inflamação em todas as camadas da parede do intestino, com lesões difusas ao longo do trato digestivo. Uma característica típica do Crohn é apresentar áreas de intestino saudável entre áreas inflamadas.

Já a retocolite ulcerativa ataca somente o cólon e reto, poupando as outras regiões do trato digestivo. Na retocolite a lesão costuma ser contínua e acomete apenas a camada mais superficial da mucosa do intestino, levando à inflamação e formação de úlceras.

Sintomas do Crohn e da Retocolite Ulcerativa

Apesar de serem duas doenças diferentes, os sintomas são muito parecidos. Os mais comuns são:

– Diarreia
– Perda de sangue nas fezes
– Dor abdominal
– Febre
– Emagrecimento
– Cansaço
– Anemia

Apesar das semelhanças nos sintomas, alguns achados clínicos são mais comuns no Crohn e outros na retocolite.

Como a doença de Crohn acomete todas as camadas da parede do intestino, é mais comum a ocorrência de fístulas, obstruções e perfurações do trato digestivo.

A perfuração intestinal causa um quadro grave pois propicia o contato das fezes e suas bactérias com a cavidade abdominal. Costuma causar com peritonite e sepse grave.

As fístulas são comunicações entre dois órgãos que surgem devido à processos inflamatórios. No Crohn, as fístulas podem ligar o intestino à vagina, bexiga, outras regiões do próprio intestino e ou até para a pele.

Como já explicado, a doença de Crohn pode acometer qualquer ponto do trato digestivo. Porém, a inflamação da região do reto é característica da retocolite, podendo ou não ocorrer no Crohn. Um quadro sugestivo de doença inflamatória intestinal com ausência de lesão no reto praticamente sela o diagnóstico de Crohn.

A presença de úlceras no cólon é típico da retocolite, mas também podem ocorrer no Crohn.

Fezes com sangue ocorre nas duas doenças, mas é mais comum na retocolite ulcerativa.

O curso clínico da doença costuma ser mais brando na retocolite que no Crohn. Porém, é importante destacar que nas duas doenças podem haver casos agressivos e casos mais brandos.

As doenças inflamatórias intestinais se manifestam com períodos de exacerbação (crises) intercalados por períodos de pouca ou nenhuma sintomatologia. A período de remissão pode durar de semanas a meses.

Como no Crohn o acometimento do íleo e da região íleo-cecal é muito comum, o quadro pode muitas vezes lembrar uma apendicite, já que é neste sítio que se encontra o apêndice.

Manifestações extra-intestinais da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa

Além dos sintomas causados pela inflamação do trato gastrointestinal, as doenças inflamatórias intestinais também cursam com sintomas em outros sistemas do organismo. Os mais descritos são:

– Lesões de pele: Pioderma gangrenoso e eritema nodoso
– Lesões oculares: Uveítes, irites e episclerites
– Lesões músculo-esqueléticas: Artrites e espondilite anquilosante
– Amiloidose
– Trombose e embolias
– Colangite esclerosante

Doença inflamatória intestinal e câncer

Tanto no Crohn, quanto na retocolite, o risco de câncer de cólon é 2 a 5x maior que a população geral.

Em média, 5% dos portadores de doença inflamatória intestinal apresentarão câncer cólon-retal. O risco é maior quanto mais longa for a doença e quanto mais grave e extenso for a inflamação do cólon.

Por isso, após mais ou menos 8 anos de diagnóstico de Crohn ou retocolite, indica-se a realização de colonoscopias anuais para detecção precoce dos tumores de cólon.

Diagnóstico do Crohn e da retocolite ulcerativa

Imagem graficamente forte

Doença   de Crohn na colonoscopia

Atualmente o diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais é realizado através da colonoscopia com biópsia.

Os achados de ulcerações, pseudopólipos, granulomas associados a sinais de inflamação da mucosa intestinal ajudam a estabelecer o diagnóstico, que é confirmado posteriormente com o resultado das biópsias.

Tratamento da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa

O tratamento das doenças inflamatórias intestinais visa o controle da inflamação e consequentemente a melhora dos sintomas.

Ainda não existe uma dieta que comprovadamente auxilie nas doenças inflamatórias intestinais. O que se indica é avaliar individualmente quais alimentos exacerbam os sintomas para evitá-los. Mas não há uma relação de alimentos que faça mal ou bem universalmente.

Orienta-se a evitar o cigarro e também anti-inflamatórios comuns.

Na doença de Crohn onde as fístulas, perfurações e obstruções são comuns, muitas vezes é necessário a cirurgia para retirada do segmento acometido.

Por defeitos na absorção de alimentos, é comum o doente com Crohn desenvolver algumas deficiências nutricionais e desnutrição. Esses pacientes muitas vezes desenvolvem osteoporose.

 

Diarréia

O Que é Diarréia

É o aumento da frequência de evacuções de forma aquosa ou amolecidas. Quando há diarreia, o volume das fezes chega a ser composto de 90% de água, o que pode desidratar e debilitar severamente o organismo.

A diarréia pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, e pode vir acompanhada de dor abdominal, vômitos e febre.

Cuidar da hidratação e da alimentação é fundamental para recuperação e para evitar o aumento da gravidade do quadro. Confira as orientações a seguir:

Beba bastante líquido. A hidratação e alimentação  ajudam na recuperação.

Dê preferência para água filtrada e fervida, água de côco, chás, sucos naturais sem resíduos, bebidas isotônicas e soro de reidratação oral.

Lave e cozinhe bem o alimentos e faça pequenas refeições de 2 em 2 horas.

 

Em quadros de diarreia, evite:

Alimentos gordurosos e frituras, embutidos, derivados do leite, ovos e carnes gordas.

Alimentos industrializados: enlatados, sucos artificiais, refrigerantes, doces, adoçantes e salgadinhos.

Alimetos crus e formadores de gases: repolho, milho, pepino, pimentão, cebala, alho-poró.

 

Dê preferência para uma dieta leve:

Alimentos bem cozidos.

Pão branco, torradas e biscoito, do tipo maisena, água e sal.

Carnes magras, de preferência assada ou cozida.

Leite de soja, leite com baixo teor de lactose, yogurt natural, queijo branco ou ricota.

Frutas sem casca ou semente como banana, pera e goiaba.

Suco de frutas natural como: limão, maçã, goiaba, maracujá e acerola.

Gelatina, amido de milho, aveia e tapioca.

Durante a recuperação

Alimentos com probióticos e fibras probióticas contribuem para restabelecer o equilíbrio da flora intestinal.

Quando não houver mais diarreia, aumente a quantidade de alimento aos poucos e adicione gradativamente os alimentos evitados.

Procure o médico se:

A diarreia aumentar ou aparecer sangue e/ou muco nas fezes.

Apresentar febre maior que 37,8  por mais de 72 horas.

Apresentar sinais de desidratação como; boca e pele seca, diminuição do volume urinário.

Apresentar distensão abdominal (barriga estufada e dura)

Vômitos por mais de 24 horas.

A diarreia persistir por mais de 5 dias.

 

 

Contato

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